"A verdadeira bravura está em chegar em casa bêbado, de madrugada, todo cheio de batom, ser recebido pela mulher com uma vassoura na mão e ainda ter peito pra perguntar: Vai varrer ou vai voar?"
terça-feira, janeiro 22, 2008
quarta-feira, janeiro 16, 2008
Brasil está entre países que mais sofreriam com impacto de asteróide.
Impacto de asteróides pequenos
Esta é a conclusão de pesquisadores da Universidade de Southampton, na Inglaterra. A equipe do Dr. Nick Bailey desenvolveu um programa de computado, chamado NEOimpactor, que calcula a chance de que asteróides "pequenos", de até um quilômetro quadrado, venham atingir a superfície da Terra, além de medir os seus impactos.
Desde 1998 um organismo chamado International Spaceguard Survey vem mapeando e catalogando todos os asteróides na proximidade da Terra com mais de um quilômetro de diâmetro. Cerca de duas semanas atrás, contudo, o organismo fez os alarmes soarem - eles confundiram a sonda espacial Rosetta, que tangenciou a Terra para ganhar velocidade, com um asteróide de pequeno porte.
Queda mais freqüente
Ainda assim, os cientistas acreditam que o sistema não foi desenvolvido para detectar asteróides muito pequenos. Embora suas conseqüências possam não ser tão devastadoras, eles existem em um número muito superior em relação aos seus irmãos maiores e, portanto, poderão cair sobre a superfície da Terra muito mais freqüentemente.
Os dados do NEOImpactor mostraram que um asteróide esférico de 100 metros de diâmetro, viajando a 19.000 quilômetros por segundo, causaria principalmente danos e vítimas localizadamente, e os danos se estenderiam por poucos países, seja o impacto se dando no solo ou no mar.
Impacto global
Entretanto, basta que o asteróide tenha o dobro do tamanho, 200 metros de diâmetro, para que os danos sejam muito maiores. Caso ele caia no oceano, as tsunamis alcançariam escala global. Com 500 metros de diâmetro, seriam feitas vítimas ao redor de todo o planeta, com custos econômicos igualmente disseminados.
Os pesquisadores utilizaram os dados de múltiplas simulações de impacto para criar um ranking dos países, baseando-se no número de vezes e na gravidade com que eles seriam afetados em cada um dos impactos simulados.
Em termos de perda de população, a ameaça é maior para China, Indonésia, Índia, Japão e Estados Unidos. Em termos de prejuízos econômicos e danos à infraestrutura nacional, os mais ameaçados são Estados Unidos, China, Suécia, Canadá e Japão
sexta-feira, janeiro 04, 2008
Fábula de um Gerente
O conveniente é que vá para o interior, se isole do dia-a-dia e busque algumas atividades que o relaxem." Munido de vários livros, CD's, mas sem o celular, partiu para a fazenda de um amigo. Passados os dois primeiros dias, já havia lido dois livros e ouvido quase todos os CDs. Continuava inquieto. Pensou então que alguma atividade física seria um bom antídoto para a ansiedade que ainda o dominava.
Chamou o administrador da fazenda e pediu para fazer algo. O administrador ficou pensativo e viu uma montanha de esterco que havia acabado de chegar. Disse ao nosso Gerente: "O Sr pode ir espalhando aquele esterco em toda aquela área que será preparada para o cultivo." Pensou consigo: "Ele deverá gastar uma semana com essa tarefa".
Grande engano. No dia seguinte o nosso executivo já tinha distribuído o esterco por toda a área. Pediu logo uma nova tarefa. O administrador então lhe disse: "Estamos iniciando a colheita de laranjas. O Sr vá ao laranjal levando três cestos para distribuir as laranjas por tamanho. Pequenas, médias e grandes. No fim daquele primeiro dia o nosso executivo não retornou.
Preocupado, o administrador se dirigiu ao laranjal. A cena que viu foi a seguinte: estava nosso executivo com uma laranja na mão, os cestos totalmente vazios, falando consigo mesmo: Esta é grande. Não, é média. Ou será pequena??? Esta é pequena. Não, é grande. Ou será média??? Esta é grande. Não, é pequena. Ou será média???
Moral da estória: Espalhar merda é fácil. O difícil é tomar decisões.
quarta-feira, janeiro 02, 2008
Projeto quer represar o Mar Vermelho
A proposta é provavelmente o maior projeto de engenharia já concebido pelo homem: represar o Mar Vermelho, eliminando sua comunicação com os outros oceanos da Terra, para construir uma represa capaz de gerar 50 gigawatts de eletricidade por meio de um processo chamado helio-hidroeletricidade.
Represa do Mar Vermelho
A represa formaria uma barreira que eliminaria o influxo de água do oceano para o Mar Vermelho. A barragem exigirá a construção de um muro de 100 quilômetros de comprimento e 150 metros de altura, ligando a Eritréia ao Yemen.
Depois que a represa fosse fechada, a evaporação natural faria com que o nível do Mar Vermelho baixasse em 100 metros. Depois de três séculos, quando então teria sido transformado em uma enorme piscina de água super salgada, o "novo" Mar Vermelho faria a extinção do Mar de Aral parecer o esvaziamento de um tanque de lavar roupas.
A diferença de altitude entre a superfície do Oceano Índico e a do Mar Vermelho seria aproveitada para gerar até 50 gigawatts de eletricidade. Como o Mar Vermelho possui um altíssimo índice de evaporação, a água que entrasse e movimentasse as turbinas evaporaria constantemente, mantendo o desnível e permitindo a geração continuada de energia. É por causa do papel essencial que a evaporação desempenha no projeto que os engenheiros chamam essa forma particular de geração de energia de heliohidroeletricidade.
Impactos globais
"Um projeto destes irá afetar dramaticamente a região em termos econômicos, políticos e ecológicos, e seus efeitos poderão ser sentidos bem além dos limites físicos e políticos do projeto," afirma Roelof Dirk Schuiling, um dos autores de um estudo que acaba de ser publicado e discute os diversos impactos da eventual construção da já batizada represa de Bab-al-Mandab - o nome do estreito que liga o Mar Vermelho ao Oceano Índico.
Os cientistas destacam que o custo e o tempo envolvido na criação de uma usina hidroelétrica como a de Bab-al-Mandab estão muito além das considerações meramente econômicas. Um projeto de macro-engenharia dessa magnitude certamente terá impactos que não podem ser totalmente previstos, podendo devastar ecossistemas inteiros.
Elevação do nível dos oceanos
Por outro lado, 50 gigawatts de energia gerados sem a emissão de gases causadores do efeito estufa podem ser tentadores. Principalmente para os países diretamente envolvidos no projeto, que terão energia sustentável para suas futuras gerações.
Contudo, o assunto não poderá ser resolvido unicamente pelos países banhados pelo Mar Vermelho: a barragem causaria uma elevação de 12 centímetros no nível global dos oceanos ao longo dos primeiros 50 anos do projeto. Para comparação, segundo os cálculos do IPCC, o impacto das atividades humanas sobre o clima em nível global, se mantido no nível atual, deverá elevar os oceanos em 12 centímetros nos próximos 20 anos.
Depois de 291 anos, quando o nível do Mar Vermelho atingisse seu nível projetado, os oceanos já teriam subido 30 centímetros unicamente por causa da barragem de Bab-al-Mandab. O "antigo Mar Vermelho" teria então apenas um terço da área que ele tem hoje.
Outro projeto similar pretende construir uma represa no Estreito de Ormuz, na entrada do Golfo Pérsico.