"A verdadeira bravura está em chegar em casa bêbado, de madrugada, todo cheio de batom, ser recebido pela mulher com uma vassoura na mão e ainda ter peito pra perguntar: Vai varrer ou vai voar?"
COMPARAÇÃO DE QUANTO PAGA O POVO BRASILEIRO PARA OS PARLAMENTARES DO BRASIL EM RELAÇÃO AO MUNDO
BOM DIA BRASIL
Brasil, Paraíso dos Banqueiros.
O tema sobre os juros é um dos que mais tem me fascinado no objeto do estudo da Educação Financeira, os juros pagos pelos brasileiros é algo que precisa ser repensado pela sociedade como um todo, pois se trata de uma prática adotadas pelos bancos onde só há um beneficiado, eles próprios. Não apenas pela omissão do Governo, mas principalmente pelo estímulo do país em pagar juros altíssimos é que a situação tanto dos brasileiros como também a o do Brasil não é nada confortável. A queda recente na taxa Selic é apenas uma medida que tem o efeito meramente anódino e não muda em quase nada o crescimento preocupante da dívida interna. Para o Governo é muito fácil basta aumentar os impostos e pagar os banqueiros. No entanto o assalariado, o profissional liberal ou para o empresário não existe a alternativa de arrumar dinheiro extra como fazem nossos governantes, tem mesmo é que cortar da carne.
O que fazem os bancos pra reter o cliente? Oferecem crédito para que o cliente fique preso a instituição financeira e toda vez que o cliente tem dificuldade e ultrapassa seu limite de crédito, a solução normalmente oferecida pelo gerente é o aumento do valor/limite. Esta seqüência de procedimentos acaba por tornar a dívida uma bola de neve e o cliente no final é obrigado a fazer uma negociação com o banco. Foi mais ou menos que aconteceu com um dos bancos em que temos conta corrente, quando vi que havia sido cobrado R$ 1.300,00 de juros de um limite de R$ 6.000,00 e percebi que já era o momento de tomar providências. Resgatei dois títulos de capitalização que tinha feito com o objetivo de fazer uma reserva financeira para a empresa no futuro. O resgate do valor poupado e acumulado em mais de um ano foi violentamente dragado pelos juros vorazes cobrado pela instituição financeira em apenas um único mês. O mal é que na maioria das vezes as providências só são tomadas quando a coisa já está feia. Na minha conta particular como pessoa física, meu limite é o menor oferecido pelo banco, não uso cartão de crédito e tenho horror a crediário, mas infelizmente com a conta da empresa até porque quem controla é a minha sócia a conversa é outra.
Para exemplificar esta questão, resolvi colocar o texto abaixo que recebi de um e-mail sobre os juros cobrados pelos bancos:
" Se um correntista tivesse depositado R$ 100,00 (Cem Reais) no poupança num banco, no dia 1º de julho de 1994 (data de lançamento do Real), ele teria hoje na conta a fantástica quantia de R$ 374,00 (Trezentos Setenta e Quatro Reais).
Se esse mesmo correntista tivesse sacado R$ 100,00 (Cem Reais) no Cheque Especial, na mesma data, teria hoje uma dívida de R$ 139.259,00 (Cento e Trinta e Nove Mil, Duzentos e Cinqüenta e Nove Reais), no mesmo banco. Ou seja: com R$ 100,00 do Cheque Especial, ele ficaria devendo 9 Carros Populares, e com o da poupança, conseguiria comprar apenas 4 pneus.”
Negócio muito lucrativo este de emprestar dinheiro! Não sei quem foi o autor do texto e nem dos cálculos, mas sei que estes juros cobrados não me parecem dos mais honestos e faço do texto acima as minhas palavras.
